Viajar de avião pode custar mais caro se o consumidor não pesquisar os preços junto às companhias aéreas, como indica levantamento do Procon Assembleia realizada no dia 18 de novembro de 2010. A comparação foi feita junto a sete empresas (Avianca, Trip, Azul, Gol, TAM, Webjet e Passaredo) e vale para passagens aéreas compradas para o período de 19 a 28 de novembro com embarques nos aeroportos da Pampulha e de Confins direto para os destinos.

O Procon consultou os preços para viagens a 18 estados e a maior variação entre as companhias é nos bilhetes de ida e volta para Curitiba (PR), que chega a 483,19%. O segundo valor mais alto é para Brasília (DF), com variação de 327,82% e o terceiro, Campinas (SP), com 185,09%. No Estado, o destino com maior diferença entre os preços de passagens é Montes Claros, no Norte de Minas, com 49,34%. Em segundo lugar, aparece Uberaba, no Triângulo, com variação de 0,70%, e em terceiro, Araxá, no Alto Paranaíba, com 0,38%. Os bilhetes para Diamantina e São João Del Rei, ambas na Região Central, também foram pesquisados, mas não apresentaram variação por contarem apenas com uma companhia aérea, a Trip.

Passagens terrestres- O Procon Assembleia também divulgou nesta sexta-feira (19), pesquisa de preço de passagens terrestres. Foram pesquisados os valores das passagens de 13 empresas de transporte para 46 destinos (em 13 estados brasileiros), todos partindo de Belo Horizonte direto para a localidade descrita.

Dos 46 destinos pesquisados, a maior variação entre os preços das empresas de transporte foi constatado nas viagens com destino a Diamantina (13,94%); e Ribeirão Preto (10,67%) e São Paulo (8,72%), ambas localizadas no Estado de São Paulo.

Na comparação dos preços médios de 2009 em relação ao preço médio de 2010, a pesquisa constatou que sofreram aumento os seguintes destinos: Santos (27,53%), Natal (13,24%), São João Del Rey (11,07%) e Araxá (4,49%). No mesmo período foi constatada redução no preço das passagens para os seguintes destinos: Ouro Preto (-3,62%), Ribeirão Preto (-2,73%), e Brasília (-2,04%).