Reflexões da modernidade
Por Claudia Nunes
Agradeço todas as oportunidades que surgem no dia a dia nesta curta jornada que é a vida.
A cada amanhecer sem saber se o dia vai ser duro, cheio de dificuldades, repleto de surpresas boas, ou simplesmente corriqueiro, sinto o vento, vejo o céu que me encobre e encoraja a batalha diária. Conviver, ser espectadora de tantos fatos, obstáculos, decepções, mas saber sempre que não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe...
Em certas ocasiões, recordo de tantas coisas que vi e vivi pessoas, fatos, coisas pessoais mesmo que culminaram na pessoa que me tornei, às vezes ranzinza às vezes caótica, mas determinada e com muito entusiasmo...
Da minha janela, vejo crianças e sempre imagino que adultos serão, que rumos tomarão... será que o bem vai sempre predominar? Será que elas viverão nas ruínas do planeta ou desfrutarão os benefícios da ciência a da tecnologia?
Creio que nossa consciência de um mundo melhor deva ser reconsiderada, digo no sentido em que, a questão do bem individual prevalecer diante do resto do mundo e que se dane o outro, coisa que está amplamente disseminada entre nós. Uma pena, pois nada sobrevive sozinho, estamos ligados a tudo e a todos, quer queiramos ou não, fato evidente e comprovado. Assim, porque não pensar melhor daquela pessoa que não nos quer muito bem, talvez seja um mau momento para ela, quem sabe ela ainda não teve a mesma oportunidade que nós, nossos defeitos devem incomodá-la tanto quanto os dela nos incomodam, fato. Lembro de uma frase da Bíblia da autoria de Jesus que é: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão e não reparas na trave que está no teu olho?
Ou como podes dizer a teu irmão: Deixa-me, irmão, tirar de teu olho o argueiro, quando tu não vês a trave no teu olho? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e depois enxergarás para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (São Lucas 6, 41 e 42)
A vida é tão curta, nos atemos a perder tempo com coisas tão pequeninas ante o grandioso fato de sermos pensantes e estarmos vivos para testemunhar tamanhos acontecimentos.
Não busco a perfeição, busco a harmonia racional, pois acredito que só assim sobreviveremos no planeta. Fico chocada com tamanha barbárie da imposição de uns aos outros. Pessoas irracionais comandam a vida de tantos...
Uma coisa é certa, como gostaríamos de ser lembrados na história? Na história de nossos filhos e dos filhos dos nossos filhos?
Mas isso caros amigos é pessoal, a decisão é incrivelmente subjetiva.
Por isso desejo sorte, amor e paz!
Comentários