O bom da solidão
Por Claudia Nunes
Ás vezes, nos muitos momentos de solidão, fico sentada na rede olhando a noite de lua cheia extasiada com a grandeza das coisas simples. Sinto-me mais mineira que tudo e entendo porque que todo grande escritor, músico ou qualquer artista mineiro tem algo que o diferencia do resto do povo brasileiro.
O vento que aqui sopra é diferente, o cheiro das montanhas dão um ar de mistério e inesperado nas pessoas e nos locais.
Um romantismo antigo nas novas coisas, uma sutileza que não se explica. Aqui somos muitas vezes workolic, mas levamos numa boa. A qualquer momento relaxamos e olhamos para diante com outras perspectivas e novos rumos.
Dei conta que na verdade ainda não busquei verdadeiramente de quem herdamos tudo isso.
Mãos que esculpem com primor, versos que nos carregam para muito além, músicas que nos arrebatam e tudo isso combinado com lugares que não tem explicação.
Por tudo isso ainda venero meus momentos de solidão, para poder ter a percepção dos grandes acontecimentos e uma vez mais compreender o motivo pelo qual, estamos sempre aprendendo e vivendo a cada dia.
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