Por Claudia Nunes

Estive pensando (aliás, é o que mais faço depois de falar igual a papagaio de puta) muito sobre nós enquanto criaturas humanas sobreviventes a tantas catástrofes, eras geológicas, Hitler e Bushs, enfim, seres “vencedores”, que à primeira vista parecem inofensivos, porém creio que nem um Tiranossauro rex poderia conosco!
A certa altura de minhas conjecturas silenciosas, pude notar que nossa espécie tem uma pequena fraqueza exposta... A vaidade. Sim a poderosa vaidade. Todos possuímos esse vício em menor ou maior grau. Presta atenção e com certeza me dará completa razão.

Considero até evolutivo a vaidade no caráter de uma pessoa, Darwin descreveriam como uma mutação que se adaptou ao fenótipo de personalidade baseado em caráter da sobrevivência da espécie.

Situações diárias provocam reações, mas quando falamos de vaidade, as reações são mais expressivas. Vejamos. A beleza em qualquer nível não é uma vaidade por si, mas quando se exibe essa beleza, ou mesmo quando alguém olha com aqueles olhos fatais, então vira vaidade. Intelectualmente, a vaidade se expõe mais ainda, quem não fica vaidoso quando é admirado pela sua capacidade pensante literal? O elogio é primo da vaidade, uma catapulta para sua liberação. A moral enquanto virtude vai por água abaixo por motivos óbvios quando nossa vaidade é tocada.

Mas o que considero mais previsivo neste assunto é o poder de convencimento que a vaidade possui. Qualquer um pode mudar de opinião se tocado no ponto certo, o ponto G da vaidade. Até a criatividade pode ser aberta por este canal. O auto-ego fica cheio e a auto-estima vai a mil, e a vida fica muito mais bonita para nós e para os outros.

Sendo assim, posso falar que a vaidade não é negativa, mas nos mantém firmes na escala hierárquica da supremacia das espécies. E vai lá, ser vaidoso é muito bom e determinante nos dias de hoje, fraqueza moral? Seria hipocrisia se não medida, mas controlada não vamos parecer loucos, insanos nem egoístas e sim seres normais na luta do dia a dia.
Dê uma olhadinha no espelho e pergunte para você mesmo: E aí, sua vaidade está em dia? E ser for homem diga: Esse cara é tudo de bom mesmo... Se mulher: A supergata fatal. Vaidade à parte, comece bem... Seja feliz.

Claudia Nunes