Criança feliz pintou o nariz...
Dia das crianças chegando, rua lotada, gente se esbarrando, correria para comprar presentes e brinquedos pros pequenos... (Imagina no Natal?!)
Eu não tenho crianças em casa; tenho os sobrinhos do namorado, os filhos dos primos e dos amigos, que acabam sendo sobrinhos do coração. Nada que me exija sofrer com as compras para o dia das crianças, mas acabo acompanhando a saga dos amigos e os cunhados (de longe, porque ninguém me convence a encarar a loucura do comércio nessa época, rsrsrs).
Vi uma postagem de um blog que acompanho, o Vida Organizada (o blog é bacana, fala sobre organização do dia-a-dia e melhor gestão do tempo, mas de uma maneira bem leve e muito fácil de botar em prática. Dá um pulo lá: (www.vidaorganizada.com), dizendo que o filho da autora, quando perguntado o que queria no dia das crianças, respondeu que não queria nada. Fiquei pensando e até comentei na postagem (se “inspira” em mim e comenta aqui também, vai?): porque não dar presentes alternativos, sem gastar os tubos, mas deixando a pirralhada feliz?
A gente não tem que encher os filhos (ou sobrinhos, no caso) de presentes o tempo todo, principalmente se o preço do presente for igual ao seu salário. Já sei que vai ter gente falando: “Nat, você só fala isso porque não tem filhos. Quando tiver os seus vai pagar a língua”. Tá. Não tenho filhos. Mas fui criança (e nem tem tanto tempo assim, hahaha). E quando era criança nem sempre tive os brinquedos que queria (sonho até hoje com aquela casa enooooooorme da Barbie e a cidade do Velho Oeste do Playmobil, rsrsrs); alguns presentes eram negociados (de acordo com o boletim), outros eram negados e tinham os motivos explicados: era caro, a vida estava apertada, não dava e ponto! Pirraça, gritos e choro não iam fazer brotar dinheiro (se fizessem, juro que eu ia espernear no meio da rua todo dia, rsrsrs).
E muitas vezes ganhei coisas que nem tinham muito valor comercial, mas o valor afetivo nem tem como calcular. Quando nasci, uma amiga de minha mãe, poetiza de alto gabarito, fez um poema pra mim. Quer presente mais lindo que esse? Já nos meus aniversários de criança, uma tia-avó sempre me dava de presente uma lata de suspiros que ela mesma fazia. (Talvez seja o presente de aniversário mais constante e mais marcante, que eu nunca esqueço e sinto muito que ninguém da família consiga fazer suspiro igual). Já no último aniversário, uma amiga querida me deu um porta-retratos com várias fotos de nossa última viagem. Este fica em cima da minha mesa e me lembro dela todos os dias. E pra você não dizer que eu só lembro dos presentes de aniversário, tem outro exemplo: logo nos primeiros meses de namoro, meu namorado fez uma música linda pra mim. Precisa mais?
São ideias simples que mostram que se pode dar alguma coisa que marque a data e simbolize o seu carinho sem necessariamente te deixar endividado até o carnaval. Que tal dar um bolo para comer no lanche? Ou mais legal ainda, fazer o bolo junto com os pequenos? Mesmo que faça um pouco de bagunça na cozinha (Ah! Eu faço até hoje!)...Se você tiver dons artísticos, porque não utilizá-los? Um poema, um quadro, uma peça artesanal podem ser um presente bacana também.
Ou também pode comemorar a data fazendo atividades diferentes. Que tal uma super sessão desenho, com direito a pipoca e guaraná. (Aliás, olha esse vídeo com a “Teoria da Pixar”: http://youtu.be/382kvOuYwkA. Estou CHO-CA-DA!) Ou então uma tarde de karaokê com a galerinha? Esquece a Galinha Pintadinha ou a Xuxa para baixinhos; vamos de Toquinho e Vinícius que é muito mais legal. Aqui está uma playlist que fiz para começar a cantoria: http://www.youtube.com/playlist?list=PLjsmupWSwz6RObF9fXdiYsspqhulhurTc
Não interessa o presente ou a atividade, o mais importante é passar um dia animado, divertido e inesquecível, mostrando para os pequenos o quanto eles são queridos e que o dinheiro não pode comprar o mais importante: o amor de vocês.
Feliz Dia das Crianças!
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