Por Talita Magnolo

     E quando eu pisquei meus olhos novamente era Natal.
Eu senti o cheiro dos presentes que estavam debaixo da árvore e o gostinho da comida que ainda estava na cozinha. Fiquei nostálgica. E comecei a me lembrar de quando acreditava em Papai Noel. Era tão bom ser criança, acreditar que um espírito natalino podia ganhar corpo e em meio de tantas casas sempre se lembrar da minha.

O Natal sempre foi e acredito que sempre será a minha época preferida do ano. Época em que a família fica reunida, que os problemas, como se num passo de mágico, desaparecem e o que reina é uma luz morna de amor e carinho.

Uma coisa que eu fui entendendo com o tempo que o Natal é mágico. É quando o espírito atinge os corações mais céticos e fechados para o calor natalino. É época de trocar presentes, de estar com quem se ama.
Quando eu parei de acreditar em Papai Noel, fiquei triste. Mas com o tempo pude perceber que todo o ritual natalino é muito maior e que o espírito natalino pode sim, ganhar corpo. O nosso corpo. Todos somos Papai Noel, cada um do seu jeito. Tem o que dá presentes, o que cozinha, o que faz brincadeiras, o que ensina. Cabe a nós, deixar ou não o espírito natalino fazer parte de nosso ser.

Que todos vocês tenham um Natal abençoado e iluminado. E lembrem-se, Natal é tempo de amar, de ser feliz, de perdoar e de modificar suas atitudes ruins. Natal é tempo de união, tempo de felicidade. Feliz Natal!