Valfrido e o feijão cozido
Por Padinha
Me lembro bem do Valfrido. Um cara que tinha uma paixão terrível por feijão cozido. Apesar de adorados por ele, os feijões provocavam muitos gases, deixando o homem em situações verdadeiramente embaraçosas. Um dia, ele conheceu uma garota e se apaixonou loucamente. Quando estava em vias de se casar, pensou: "Ela nunca vai se casar comigo se eu continuar desse jeito" Então, ele fez o supremo sacrifício de não mais comer feijão cozido. Pouco tempo depois eles se casaram.
Alguns meses mais tarde, no caminho de volta do trabalho, o carro dele quebrou. Como eles viviam fora da cidade, Valfrido ligou para sua esposa e disse que chegaria porque teria de voltar a pé. No caminho de volta pra casa ele passou por um pequeno restaurante e o aroma do maravilhoso feijão cozido o atingiu, tocou bem fundo nele, mexendo com a saudade de um delicioso prato de feijão. Como ele teria que andar alguns quilômetros até chegar em casa, pensou que qualquer efeito negativo teria que passar antes de chegar lá. Então, resolvei entrar e pediu três pratos grandes de feijão (afinal, ele não sabia quando iria poder comer novamente um feijão cozido).
Durante todo o caminho para casa, ele se aliviou dos efeitos nefastos da refeição. Quando chegou em casa, se sentia seguramente melhor. Sua esposa o encontrou na porta e parecia bastante excitada.
Ela disse:
- Querido, eu tenho a maior surpresa para voce no jantar de hoje ! Ela colocou uma venda nele e o acompanhou até a cadeira da mesa de jantar, fazendo-o sentar e insistiu que ele não olhasse, que não tirasse a venda até ela mandar. Nesse ponto, ele sentiu que uma formação de gases se processava e ele teria que aliviar o registro. O telefone tocou e ela antes de ir atender o fez prometer que não tiraria a venda dos olhos.
Enquanto ela estava atendendo o telefone, ele aproveitou a oportunidade. Jogou seu peso para apenas uma perna e soltou. Não foi apenas alto, mas parecia um ovo fritando. Tendo em vista a dificuldade para respirar, ele procurou pelo guardanapo e começou a abanar o ar em volta de sí. Ele estava começando a se sentir melhor, quando o outro começou a surgir. ele levantou a perna e RRRRRRRIPPPPP! Soou como um motor a diesel pegando, e este cheirou ainda pior.
Esperando que o cheiro se dissipasse, ele começou a sacudir os braços, assoprando como um louco, parecia que estava apagando umas 100 velas. As coisas começavam a voltar ao normal quando veio a vontade outra vez. Ele jogou o peso para uma perna, tombou o corpo e largou a bufa. Este foi merecedor de uma medalha de ouro. As janelas vibraram, a louça na mesa sacudiu e um minuto depois a rosa sobre a mesa morreu. Um fedor insuportável infectava o ar.
Enquanto ficava com um ouvido atento na conversa da mulher ao telefone e mantendo sua promessa de não tirar a venda, ele continuou com essa podridão por mais uns dez minutos, peidando, abanando com o guardanapo e assoprando.
Quando ouviu sua mulher começar a se despedir ao telefone (indicando o fim de sua solidão e liberdade), ele colocou suavemente o guardanapo no colo e cruzou sua mão sobre ele. Ele tinha no rosto a inocência de um anjo quando sua esposa entrou. Pedindo desculpas por ter demorado tanto, ela perguntou se ele tinha olhado a mesa do jantar. E, pós ter certeza que ele não viu nada, ela tirou a venda e gritou: "SURPRESA!!!"
Para seu choque, horror e desespero, estavam 12 convidados à mesa de jantar ao seu redor para comemorar sua festa de aniversário.
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